sábado, 31 de março de 2012

Conclusões

   Podemos deduzir então que o conteúdo da jarra provocava a corrida louca das mulheres, que provocava o desespero nos homens que quando ficavam pobres eram abandonados pelas mulheres além de lhes trazerem problemas.
  Pode-se deduzir também que era um segredo que foi revelado e depois escondido pois a caixa foi fechada e nela só sobrou a esperança.
  Alguma coisa foi escondida então na época, uma coisa que só cabia as mulheres. Que grande mudança ocorreu na época então.
  O que a mulheres tinham conhecimento e deixaram de possuir algum tempo depois? Que grande conhecimento poderia mudar o comportamento feminino pelo simples fato de desconhece-lo?

A caixa é na verdade uma jarra.

   Sabe-se que na verdade a caixa era uma jarra de boca larga e usada para colheita de cereais ou como reservatório de líquidos. O termo caixa foi uma mudança feita ao longo dos anos.

Desvendando o Mistério.

     Como o texto é muito antigo e cheio de metáforas o melhor meio de descobrir do que se trata é por eliminação.
     Hesíodo conta duas vezes o mito de Pandora; na Teogonia não lhe dá nome, mas diz (590-93)[2]:



Dela vem a raça das mulheres e do gênero feminino:
dela vem a corrida mortal das mulheres
que trazem problemas aos homens mortais entre os quais vivem,
nunca companheiras na pobreza odiosa, mas apenas na riqueza.

A História da caixa de Pandora


Foi a primeira mulher que existiu, criada por Hefesto (deus do fogo, dos metais e da metalurgia) e Atena (deusa da guerra, da civilização, da sabedoria, da arte, da justiça e da habilidade) auxiliados por todos os deuses e sob as ordens de Zeus. Cada um lhe deu uma qualidade. Recebeu de um a graça, de outro a beleza, de outros a persuasão, a inteligência, a paciência, a meiguice, a habilidade na dança e nos trabalhos manuais. Hermes, porém, pôs no seu coração a traição e a mentira. Feita à semelhança das deusas imortais, destinou-a Zeus à espécie humana, como punição por terem os homens recebido de Prometeu o fogo divino. Foi enviada a Epimeteu, a quem Prometeu recomendara que não recebesse nenhum presente dos deuses. Vendo-lhe a radiante beleza, Epimeteu esqueceu quanto lhe fora dito pelo irmão e a tomou como esposa.
Epimeteu tinha em seu poder uma caixa que outrora lhe haviam dado os deuses, que continha todos os males. Avisou a mulher que não a abrisse. Pandora não resistiu à curiosidade. Abriu-a e os males escaparam. Por mais depressa que providenciasse fechá-la, somente conservou um único bem, a esperança. E dali em diante, foram os homens afligidos por todos os males.